As balas, que não eram de açúcar, começaram a comer ao invés de serem comidas.
O doce deu lugar ao amargo e ao invés de alegria, trouxe tristeza e desespero.
O bolo se transformou na junção de corpos e não de massa. A interseção é que os dois foram (a)batidos.
A música era curta e seca, e não continuada e quente.
O suco de groselha era verdadeiro e mais vermelho do que o normal!
As cartas com declarações de carinho deram lugar a pedidos de ajuda.
Não é uma menininha(o) de cinco anos que vai soprar a vela e deixar todos na escuridão.
Mas alguns homens fardados e outros esfarrapados.
sexta-feira, 3 de dezembro de 2010
segunda-feira, 29 de novembro de 2010
Capacidade de beleza
Pra quem tem vontade de fazer alguma coisa! Depois de tanto terrorismo vamos espalhar o "amorismo".
Convidamos todos para participar do movimento cívico-artístico no Rio de Janeiro.
O que é isso? Simples!
Monte o seu grupo (ainda que seja um bloco-do-eu-sozinho) e faça uma intervenção urbana usando o que você tem de melhor (teatro, circo, música, poesia, fotografia, abraços, sorrisos, gestos, palavras etc).
O grupo deve mandar a ficha de incrição ATÉ O DIA 10 DE DEZEMBRO!
No dia 11 enviaremos a programação.
Caso o grupo não concorde com a escala, estaremos recebendo as sugestões.
Vamos nos espalhar pela cidade nos dias 15, 16 e 17 de dezembro.
Seremos um formigueiro pela arte, pela paz, pelo cidadão, pelos sonhos e principalmente pela Cidade Maravilhosa!
Lembrando tudo acontecerá nos dias 15, 16 E 17 DE DEZEMBRO
"Chegou a hora dessa gente bronzeada mostrar seu valor"
Maiores informações no blog: http://www.sermovimento.blogspot.com/
quinta-feira, 11 de novembro de 2010
Bate-bola
1- Precisa disso tudo?
2- Ai que horror!
3- Que escândalo!
4- Um abuso!
5- Um ultraje!
6- Uma mentira!
7- O que?!
1- Esse episódio.
7- Quando foi?
1- Agora, cê não viu?!
7- Não.
1- Onde cê tá com a cabeça?
7- Por aí....
1- Aonde?
7- Num episódio!
1- Quando foi?
7- Agora, você não viu?!
26/10/2010
2- Ai que horror!
3- Que escândalo!
4- Um abuso!
5- Um ultraje!
6- Uma mentira!
7- O que?!
1- Esse episódio.
7- Quando foi?
1- Agora, cê não viu?!
7- Não.
1- Onde cê tá com a cabeça?
7- Por aí....
1- Aonde?
7- Num episódio!
1- Quando foi?
7- Agora, você não viu?!
26/10/2010
terça-feira, 14 de setembro de 2010
[Re]Começo
Tudo voltando a rotina. Mais seis meses de correria e menos seis meses para uma vida totalmente adulta.
Agora com mais compromisso, tendo que ter mais ambição.
Dançar conforme a música. Toca uma ópera, mas eu quero cantar um samba - bem descompromissado, no melhor estilo despojado.
Os sonhos vão aos poucos se rendendo a necessidade, mas como ainda conservo minha alma de menina não consigo deixá-los para trás. E me apego à eles como quem se agarra a qualquer possibilidade de sobrevivência depois de um naufrágio.
Tento me virar em mil para conservá-los comigo e minha alma não escapar.
Neste exato momento eles estão de olhos fechados apenas, não dormindo. Só descansando a vista.
Vou tentando me reorganizar e procurar novos meios de me encontrar.
Um lado está parado enquanto um outro, anda. Devagar, mas anda.
Sonhos...
O que são eles? Porque nos atormentam?
- Corra atrás!
É o que sempre nos dizem para nos dar forças, mas logo a realidade te puxa e coloca seus pés no chão mais uma vez.
Pés firmes no chão e a cabeça flutuante no céu.
Agora com mais compromisso, tendo que ter mais ambição.
Dançar conforme a música. Toca uma ópera, mas eu quero cantar um samba - bem descompromissado, no melhor estilo despojado.
Os sonhos vão aos poucos se rendendo a necessidade, mas como ainda conservo minha alma de menina não consigo deixá-los para trás. E me apego à eles como quem se agarra a qualquer possibilidade de sobrevivência depois de um naufrágio.
Tento me virar em mil para conservá-los comigo e minha alma não escapar.
Neste exato momento eles estão de olhos fechados apenas, não dormindo. Só descansando a vista.
Vou tentando me reorganizar e procurar novos meios de me encontrar.
Um lado está parado enquanto um outro, anda. Devagar, mas anda.
Sonhos...
O que são eles? Porque nos atormentam?
- Corra atrás!
É o que sempre nos dizem para nos dar forças, mas logo a realidade te puxa e coloca seus pés no chão mais uma vez.
Pés firmes no chão e a cabeça flutuante no céu.
segunda-feira, 5 de julho de 2010
Traçados
Era perfeito demais pra mim.
Combinava em tudo. Era realidade que não dava assim.
Seria tudo tão perfeitamente perfeito que a perfeição incomodaria.
Viraria rotina, chatice!
E como tudo que deve ser será...
...Não foi.
Combinava em tudo. Era realidade que não dava assim.
Seria tudo tão perfeitamente perfeito que a perfeição incomodaria.
Viraria rotina, chatice!
E como tudo que deve ser será...
...Não foi.
sexta-feira, 18 de junho de 2010
Direção contrária
Perigo de vida
alta tensão
Hoje existe alguém na
contramão
Nadando contra a maré
Indo contra o vento,
que está forte e veloz.
O vento joga seus cabelos
para trás
Mas não naquela delicadeza
de uma brisa
É feroz e ferozmente é devorada
pelo ímpeto de andar.
Sem rumo, sem destino
Andar para ver o tempo
parar.
alta tensão
Hoje existe alguém na
contramão
Nadando contra a maré
Indo contra o vento,
que está forte e veloz.
O vento joga seus cabelos
para trás
Mas não naquela delicadeza
de uma brisa
É feroz e ferozmente é devorada
pelo ímpeto de andar.
Sem rumo, sem destino
Andar para ver o tempo
parar.
domingo, 4 de abril de 2010
Profecia
Foi assim, numa dessas noites sujas
Num buteco bebendo a loura gelada
Que o cigano leu as linhas da sua mão
Com muita firmeza confirmou:
o amor só iria se mostrar numa linha tênue
Que já teria passado em alguma madrugada
No começo riu sem acreditar
Eram absurdos dirigidos a uma eterna amante
Mas levou a embriaguez do sujeito em consideração.
O tempo passou num piscar de olhos
E a sensação descrita pelo cigano aquela noite era delirante
Bateu a insegurança e começou a ficar encucada
Futuros imprecisos sem expectativas
Dúvidas lançadas na roleta russa da vida
Será ela mais uma vez amada?
Num buteco bebendo a loura gelada
Que o cigano leu as linhas da sua mão
Com muita firmeza confirmou:
o amor só iria se mostrar numa linha tênue
Que já teria passado em alguma madrugada
No começo riu sem acreditar
Eram absurdos dirigidos a uma eterna amante
Mas levou a embriaguez do sujeito em consideração.
O tempo passou num piscar de olhos
E a sensação descrita pelo cigano aquela noite era delirante
Bateu a insegurança e começou a ficar encucada
Futuros imprecisos sem expectativas
Dúvidas lançadas na roleta russa da vida
Será ela mais uma vez amada?
terça-feira, 16 de março de 2010
Sem ação
Pensa e boceja.
Pensa, chora e ri.
Pensa no nada,
no amanhã.
Pensa e acalma.
Pensa e pisca.
Pensa em tudo...
confuso.
Pensa em dizer.
Pensa em agir.
Pensa e olha.
Pensa e analisa,
atos, palavras
e sentimentos.
Pensa em ser,
mais, ou menos.
Pensa em querer,
você.
Pensa e não sai do lugar.
Pensa, chora e ri.
Pensa no nada,
no amanhã.
Pensa e acalma.
Pensa e pisca.
Pensa em tudo...
confuso.
Pensa em dizer.
Pensa em agir.
Pensa e olha.
Pensa e analisa,
atos, palavras
e sentimentos.
Pensa em ser,
mais, ou menos.
Pensa em querer,
você.
Pensa e não sai do lugar.
quarta-feira, 3 de março de 2010
Nacionalista, sim.
O meu coração bate. Pelo verde das matas, pelo azul do céu e pelo amarelo do ouro que um dia já existiu. Assim completo a minha pátria, com suas estrelas e a frase mais famosa: "Ordem e progresso".
Que não tem sido seguida a risca, devemos reconhecer.
Mas é o país das belezas naturais, das praias deslumbrantes e do calor dos carnavais.
Dos poetas da boemia e de Vinícius de Moraes.
A característica marcante do seu povo é a força do trabalho, é a luta pela sobrevivência, num misto de garra e paixão.
Podemos simbolizar então pela imagem do homem vil, ó pátria amada Brasil.
Que não tem sido seguida a risca, devemos reconhecer.
Mas é o país das belezas naturais, das praias deslumbrantes e do calor dos carnavais.
Dos poetas da boemia e de Vinícius de Moraes.
A característica marcante do seu povo é a força do trabalho, é a luta pela sobrevivência, num misto de garra e paixão.
Podemos simbolizar então pela imagem do homem vil, ó pátria amada Brasil.
terça-feira, 23 de fevereiro de 2010
Ilusões do inconsciente em plena madrugada
Hoje eu sonhei.
Sonhei com você
E com a noite surpreendente
que não aconteceu.
Sonhei com o beijo encaixado
O toque da língua,
dos corpos.
Sonhei com a química perfeita
O entrelaço das pernas
O tesão escorrendo
com o sopro do vento.
O escuro, o claro.
O calor do tremor
da verossimilhança incrível.
Acordei assustada,
um pouco suada.
Fiquei uns minutos sem ação
Apenas lembrando,
e me lamentando.
Por não ter a coragem
de me mostrar e agarrar
aquela certa oportunidade
O sorriso que denunciava
a sua mínima curiosidade
de me conhecer.
Parcialmente
Ou...por inteiro
E assim continuou
o meu dia acabou
o sonho passou,
e a vontade também.
Você poderia,
mas não marcou.
Sonhei com você
E com a noite surpreendente
que não aconteceu.
Sonhei com o beijo encaixado
O toque da língua,
dos corpos.
Sonhei com a química perfeita
O entrelaço das pernas
O tesão escorrendo
com o sopro do vento.
O escuro, o claro.
O calor do tremor
da verossimilhança incrível.
Acordei assustada,
um pouco suada.
Fiquei uns minutos sem ação
Apenas lembrando,
e me lamentando.
Por não ter a coragem
de me mostrar e agarrar
aquela certa oportunidade
O sorriso que denunciava
a sua mínima curiosidade
de me conhecer.
Parcialmente
Ou...por inteiro
E assim continuou
o meu dia acabou
o sonho passou,
e a vontade também.
Você poderia,
mas não marcou.
segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010
Sem hora certa
Que o amor não chegue com data e hora, mas que não demore. A solidão é boa, mas quando constante é tediosa. O vazio de um amor ou mesmo uma paixão não se preenche com amizade. São relações diferentes, sentimentos que não se interligam pela nossa vontade. Todos querem pelo menos por um segundo ser dependentes. Dependentes de beijos e carinhos de um certo alguém. Começa então um período chato de auto-crítica constante e leva junto a auto-confiança. Parece que nesse período não é possível se deixar envolver por ninguém, ou é até mesmo "proibido" pensar que pode ter um dia alguém como aquele que te interessou.
A vida amorosa se transforma numa concha aberta que vai se fechando aos poucos. E quando fechar? O que vai sobrar?
A vida amorosa se transforma numa concha aberta que vai se fechando aos poucos. E quando fechar? O que vai sobrar?
26/10/2009
domingo, 7 de fevereiro de 2010
Redescobrir
Gritei a liberdade de menina.
Era o dia de fazê-lo.
Sem medo, era fácil, só se entregar
e eu me entreguei.
À brisa que soprava no jardim a pouco florescido, aos pássaros que vinham de quando em quando à beira da piscina e a velocidade das asas do beija-flor.
Cantei e toquei ao ritimo da liberdade, mesmo sem saber o que era.
Era o dia de fazê-lo.
Sem medo, era fácil, só se entregar
e eu me entreguei.
À brisa que soprava no jardim a pouco florescido, aos pássaros que vinham de quando em quando à beira da piscina e a velocidade das asas do beija-flor.
Cantei e toquei ao ritimo da liberdade, mesmo sem saber o que era.
08/09/09
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