No cimento da minha poesia está a areia que a detsrói
No fogo do meu pensamento está a água que dissolve meus atos
Na delícia dos sentimentos está a amargura da auto-sabotagem
Na atitude ainda está a insegurança de menina
Na inteligência encontra-se o dissabor e a apreciação pela ignorância
No impulso ainda consigo medir meus atos e palavras colocando razão na emoção
No segredo guardado pela máscara, os meus olhos me traem e os revelam, como o brilho fundo que nele reluz
O orgulho da solidão dá passagem à carência mais sentida e a esperança, velada e pouco acreditada, ainda ecoa.
Porque no fim está o começo.
quarta-feira, 15 de junho de 2011
Ainda...
Presa
Estagnada
Ainda envolvida
Quando?
Por onde?
Com quem?
Como?
Ainda mexe
Ainda toca
Ainda vibra
Ainda dispara
Com o que?
Ainda imagina
Ainda ilude
Ainda pensa
Ainda perturba
Por que?
Grito preso na
garganta solta
Olhar distanciado
auto-censura
constante
Porque ainda lembra...
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