Foi assim, numa dessas noites sujas
Num buteco bebendo a loura gelada
Que o cigano leu as linhas da sua mão
Com muita firmeza confirmou:
o amor só iria se mostrar numa linha tênue
Que já teria passado em alguma madrugada
No começo riu sem acreditar
Eram absurdos dirigidos a uma eterna amante
Mas levou a embriaguez do sujeito em consideração.
O tempo passou num piscar de olhos
E a sensação descrita pelo cigano aquela noite era delirante
Bateu a insegurança e começou a ficar encucada
Futuros imprecisos sem expectativas
Dúvidas lançadas na roleta russa da vida
Será ela mais uma vez amada?
domingo, 4 de abril de 2010
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